Cirurgia de Câncer de Garganta ou Orofaringe

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CIRURGIA DE CÂNCER DE GARGANTA

O tipo de cirurgia para remoção do câncer de garganta depende da extensão e da localização do tumor.

O tratamento de tumores da região da garganta ou orofaríngea, que inclui a base da língua, o palato mole, as amígdalas e a parede posterior da faringe, é por via cirúrgica na maioria dos casos.

Com o advento da cirurgia robótica, dificilmente não optamos por essa modalidade cirúrgica quando se trata de câncer nessa região, principalmente nos casos de lesões iniciais.

Cito esta área para você ter uma ideia da importância de se preservar ao máximo as estruturas tão importantes para a fala, respiração e deglutição!

Muitas vezes, o câncer de garganta atinge os gânglios linfáticos do pescoço e, dependendo da localização e do estágio da doença, pode ser preciso remover esses nódulos por uma cirurgia chamada esvaziamento cervical ou linfadenectomia.

Este procedimento também pode ser realizado por acesso remoto, utilizando a cirurgia robótica em casos selecionados.

Cirurgia de Cancer de Garganta ou Orofaringe

Por que preferimos a via ROBÓTICA?

Porque as cirurgias são menos invasivas, mais precisas, aceleram a recuperação do paciente e praticamente não causam alterações na fala e na deglutição.

Atualmente sou o diretor do departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do A.C. Camargo Cancer Center em São Paulo, pioneiro na América Latina e referência no uso da cirurgia robótica em Cabeça e Pescoço.

 

Sintomas de Cancer de Garganta

CIRURGIA DE CÂNCER DE GARGANTA

Sintomas e sinais
de tumores de
orofaringe
(garganta):

  • Dificuldade para engolir ou sensação de que alguma coisa está presa na garganta;
  • Dor para engolir
  • Irritação da garganta que não passa;
  • Dor de ouvido;
  • Caroço (nódulo) no pescoço;
  • Rouquidão persistente;
  • Dificuldade para respirar;
  • Perda de peso inexplicável.

Ao perceber alguns destes sinais, procure um especialista em Cabeça e Pescoço.

Os principais tipos de cirurgia indicados para câncer de orofaringe:

  • Ressecção transoral convencional, com laser ou robótica:

    os acessos transorais são na atualidade os mais indicados para lesões iniciais, sendo a técnica preferida atualmente, a robótica. As técnicas transorais visam realizar a ressecção do tumor com margens adequadas, de maneira menos invasiva, permitindo menores taxas de complicações, menor morbidade e mais rápida recuperação
  • Ressecção convencional por acesso cervical com ou sem mandibulotomia:

    utilizada em casos de tumores mais avançados, ou em casos de recidiva após tratamento não-cirúrgico (como a associação de radio com quimioterapia). Geralmente são necessários acessos mais amplos pelo pescoço, alguns casos associados a mandibulotomia (secção da mandíbula) para melhor visualização e facilitar a remoção da lesão faríngea com margens adequadas. Estes acessos geralmente necessitam da realização de traqueostomias protetoras e colocação de sonda de alimentação temporária.

Retirada dos linfonodos do pescoço

Sempre temos que tratar os linfonodos do pescoço no tratamento dos pacientes com câncer de orofaringe, tanto nos casos que constatamos a disseminação da doença para os linfonodos do pescoço, quanto em casos sem evidência clinica de linfonodos suspeitos, pelo alto risco de disseminação dos carcinomas de orofaringe para os linfonodos cervicais.

Esse procedimento é denominado esvaziamento cervical e pode ser realizado simultaneamente à cirurgia para retirada do tumor principal, quanto em dois tempos.

O esvaziamento cervical pode ser radical ou seletivo. Eles diferem na quantidade de níveis linfonodais removidos, que depende do tamanho e extensão da doença.

  • Esvaziamento radical. São removidos alguns nervos, veias e músculos junto com os linfonodos dos cinco níveis cervicais;
  • Esvaziamento seletivo. Apenas alguns níveis linfonodais, mais susceptíveis de conter a doença, são removidos. Esse tipo de cirurgia preserva o máximo possível de tecido sadio, a fim de reduzir as potenciais complicações e sequelas do procedimento.

DR. JOSÉ GUILHERME VARTANIAN

Dedicação e cuidados com meus pacientes

Há mais de 18 anos cuido de pessoas acometidas pelo câncer de  cabeça e pescoço com o intuito de oferecer o tratamento com maior chance de cura, a melhor reabilitação possível com consequente melhor qualidade de vida.

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de Oncologia Cirúrgica

Esses números se referem à atuação do Dr José Vartanian a frente da equipe de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital do Câncer A.C Camargo. Considerando os resultados de todo o departamento, são mais de 30mil consultas e mais de 2300 cirurgias.

Nosso grupo hoje é responsável pela maior experiência brasileira nestas abordagens remotas para cirurgias transorais e cervicais, com mais de 250 cirurgias transorais de tireoide (TOETVA) realizadas até o momento.