Cirurgia Robótica em Cabeça e Pescoço

Home » Cirurgia Robótica em Cabeça e Pescoço

CIRURGIA ROBÓTICA EM CABEÇA E PESCOÇO

Cirurgia Robótica une talento do cirurgião à precisão do robô

O cirurgião comanda; o robô executa!

O robô cirúrgico não faz nada sozinho: não opera, não decide. Quem realiza a cirurgia robótica é o cirurgião, uma vez que o braço do aparelho robótico é totalmente manipulado pelo médico. Mas como acontece esse tipo de cirurgia super moderna e amplamente utilizada em todo o mundo?

Cirurgia Robotica-Cabeca784x700-min

Como é a CIRURGIA ROBÓTICA

O cirurgião permanece na sala de cirurgia, próximo ao paciente, sentado em um console similar ao de um jogo eletrônico, controlando os braços do robô pelo que seria algo parecido com um joystick. Um assistente fica ao lado do paciente, para auxiliar sempre que necessário.

Os braços do robô replicam os comandos realizados pelas habilidosas mãos do cirurgião com extrema precisão e delicadeza, executando, inclusive, alguns movimentos e alcançando locais que a mão humana simplesmente não conseguiria. Além disso, o sistema robótico elimina totalmente eventuais tremores que poderíamos ter com as mãos “humanas”, minimizando o risco de lesões inadvertidas.

Além disso, o equipamento robótico possui câmeras que permitem ao cirurgião ter visualização de imagens reais em 3D, full HD, maximizada em até 10 vezes, conseguindo, durante o procedimento, enxergar detalhes e minúcias em tempo real enquanto manipula pinças e braços robóticos.

 

Cirurgia Robotica-Cabeca-Pesoco-min

CIRURGIA ROBÓTICA EM CABEÇA E PESCOÇO

Tudo muito preciso
e seguro.

Na última década, a cirurgia robótica teve um enorme avanço e consequente impacto na Medicina pelo mundo.

Propiciou a realização de procedimentos bem menos invasivos nas diversas especialidades, com evidência na literatura de várias vantagens, como:

  • Menor morbidade cirúrgica,
  • Redução de dor pós-operatória,
  • Menos tempo de internação,
  • E uma melhor e mais rápida reabilitação, comparada às abordagens convencionais para determinadas patologias, incluindo alguns tumores em cabeça e pescoço,
  • A possibilidade de ter menos cicatrizes ou sequer ter cicatrizes, dependendo da via de acesso cirúrgico.

DR. JOSÉ GUILHERME VARTANIAN

A Cirurgia Robótica de Cabeça e Pescoço na prática

Atualmente, na minha especialidade, cirurgia de cabeça e pescoço, a tecnologia robótica pode ser utilizada por duas vias, a transoral ou a cervical.

jose-guilherme-vartanian

Quando o acesso é pela boca

A cirurgia transoral, conhecida como TORS ( do inglês Transoral Robotic Surgery – TORS) pode ser recomendada para o tratamento de tumores benignos e malignos da garganta (orofaringe, laringe, hipofaringe e espaço parafaríngeo).

Neste tipo de procedimento, os acessos são feitos pela boca, reduzindo significativamente possíveis sequelas.

Mais precisão, menos cicatrizes!

Geralmente os pacientes submetidos à TORS não necessitam de traqueostomia e sonda para alimentação e, nos poucos casos necessários, geralmente são por tempo bem mais curto comparado aos acessos convencionais.

Acesso retroauricular (por detrás da orelha)

Outra possibilidade com a robótica, diferente do que acontece nas cirurgias tradicionais abertas, é o acesso remoto via retroauricular, ou seja, por cortes feitos atrás da orelha, podendo se extender posteriormente pela linha de implante dos cabelos, o que torna a cicatriz quase imperceptível, independente do tamanho.

Além dos benefícios já citados acima, a maior vantagem nesta modalidade cirúrgica é estética e funcional, com cicatrizes menos visíveis, menor repercussão na drenagem linfática cutânea com menor formação de linfedema e com menor repercussão na sensibilidade cutánea na área operada, quando comparada ao acesso convencional.

A cirurgia robótica por via retroauricular tem sido empregada em casos de tireoidectomia, esvaziamentos (linfadenectomias) cervicais, ressecção de tumores de glândula submandibular ou outros tumores benignos (como o paraganglioma carotídeo), e também em alguns casos de tireoidectomia.

Como em qualquer técnica cirúrgica, a utilização de tecnologia robótica não afasta o risco de ocorrência de complicações pós-operatórias, como sangramento, infecção, fístulas, estenoses, entre outras.

Porém, a evidência da literatura não mostra taxas maiores de complicações, ou seja, não se acrescentam riscos aos procedimentos, desde que seja realizada por cirurgiões treinados e para os casos bem selecionados.

CIRURGIA ROBÓTICA EM CABEÇA E PESCOÇO

Tireoidectomia Endoscópica Transoral por Acesso Vestibular, ou TOETVA

Outra opção cirúrgica de acesso remoto de tireoide é a que utiliza a técnica endoscópica pela via transoral, a TOETVA, em que
a retirada total ou parcial da tireoide é feita com o uso de instrumentos de videolaparoscopia introduzidos pela cavidade oral.

Através de três pequenos cortes – dois de meio centímetro e um de dois centímetro – na parte interna do lábio inferior, são inseridos os portais do laparoscópio, permitindo a remoção completa da glândula tireoide com segurança, sem deixar nenhuma cicatriz visível no pescoço.

Esta técnica se torna uma excelente opção para pacientes com histórico de cicatrizes hipertróficas e/ou quelóides que ocorreram em outras cirurgias, e que não desejam correr o risco deste tipo de cicatriz na região anterior do pescoço.

Também pode ser utilizada em pacientes que preferem evitar cicatriz visível no pescoço por motivos de trabalho, cultural ou estético.
Assim como a robótica, esta técnica tem mostrado efetividade e taxas de complicações semelhantes às técnicas convencionais, desde que executadas pro profissionais treinados e em pacientes bem selecionados.

Tireoidectomina parcial ou total
+ 0
Atendimentos Ambulatoriais
+ 0
Cirurgias no AC.Camargo
+ 0
Consultas no AC. Camargo
+ 0 anos
de Oncologia Cirúrgica

Esses números se referem à atuação do Dr José Vartanian a frente da equipe de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital do Câncer A.C Camargo. Considerando os resultados de todo o departamento, são mais de 30mil consultas e mais de 2300 cirurgias.

Nosso grupo hoje é responsável pela maior experiência brasileira nestas abordagens remotas para cirurgias transorais e cervicais, com mais de 250 cirurgias transorais de tireoide (TOETVA) realizadas até o momento.